O Estado realmente quer controlar o jogo?

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Casinista932
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  • Original Italiano Tradução Português Inglês

    Ciao,

    È indubbio che la pandemia abbia determinato un cambiamento anche sulle abitudini di gioco degli italiani.

    Questo periodo appena trascorso ha determinato il sorpasso del gioco online su quello nei punti fisici.

    Dal punto di vista del giro d'affari c'è stato un momento breve di flessione ma le nuove abitudini e la ripresa delle attività sta segnando nuovi massimi sui ricavi derivanti da questo settore.

    Lo stato italiano, che detiene il monopolio sul gioco, è il primo a beneficiare della crescita di questo settore.

    Le nuove regole riguardo le concessioni, i nuovi regimi di tassazione, unite a tutte le altre forme di prelievi, rende questo settore veramente interessante per l'Erario.

    D'altra parte lo stato, che controlla e gestisce il gioco d'azzardo per scopi puramente venali (altrimenti lo vieterebbe in ogni sua forma) deve mantenere l'immagine del padre severo e del marito premuroso...anche quando c'ha l'amante.

    Quindi il ministero della salute e quello dell'economia hanno tirato su un osservatorio sul gioco l'azzardo che dovrebbe aiutare ad arginare tutte le problematiche legate alla dipendenza dal gioco.

    Di questi giorni l'affermazione proprio da parte di questo organismo che il 40% dei minori nel nostro paese gioca d: azzardo.

    Io chiederei dove e con chi visto che anche le piattaforme estere hanno norme stringenti sulla verifica dell'età dei giocatori.

    Se c'è un problema di dipendenza questo interessa soprattutto le persone di una certa età che ormai quando acquistano gratta e vinci in tabaccheria o al bar presentano la lista della spesa.

    Tutto questo perché chi gioca nei punti fisici non deve presentare un codice fiscale, c'è il totale anonimato.

    La scelta di avere il controllo completo di ogni centesimo che viene giocato online e la totale indifferenza su ciò che succede nei punti fisici di gioco fa veramente pensare male.

    Eppure basterebbe una card nominativa dedicata al gioco o anche la presentazione del codice fiscale per avere un miglior controllo della situazione.

    Questo non viene fatto per sono i giochi come il lotto, il SuperEnalotto, le lotterie istantanee, le slot fisiche i giochi dove lo stato ha un margine più alto.

    Quindi uno stato che vuole arginare il fenomeno delle dipendenze dovrebbe principalmente conoscere chi ha questo vizio.

    Lo stato dovrebbe dimostrare che gestisce il gioco per mantenere l'ordine pubblico e garantire la legalità non per fare soldi sui più deboli (o stupidi ..fate voi)

    Quindi dovrebbe rinunciare ai margini di guadagno in modo che il giocatore possa avere indietro gran parte del giocato.

    Evitare che nei media di stato si pubblicizzino le vincite milionarie ai gratta e vinci.

    Fissare un tetto al montepremi del SuperEnalotto e stabilire una redistribuzione su premi minori.

    Ristabilire un po' di equità nel gioco del lotto equiparando l'ammontare delle vincite alla probabilità di centrarle.

    Se della raccolta di denaro su un emissione di un gratta e vinci se ne distribuisce il 60-70%. Se succede la stessa cosa per le slot fisiche o se delle giocate al SuperEnalotto a montepremi ci va il 50% del giocato....tutto questo significa che abbiamo uno stato che sfrutta le dipendenze da gioco, oltre che l'ignoranza di molti.

    Ho letto anche dell'assurdità di ridurre l'orario di locali in cui si può giocare o di stabilire una certa distanza dalle scuole.

    A mio modo di vedere tutti provvedimenti poco intelligenti da parte di chi il gioco nemmeno lo conosce.

     Spero che almeno questa discussione susciti qualche commento...

     

    OI,

    Não há dúvidas de que a pandemia também provocou uma mudança nos hábitos de jogo dos italianos.

    Este período recente viu os jogos online ultrapassarem os jogos físicos.

    Do ponto de vista do faturamento, houve uma breve retração, mas novos hábitos e a retomada das atividades estão marcando novos recordes de faturamento neste setor.

    O Estado italiano, que detém o monopólio do jogo, é o primeiro a se beneficiar do crescimento deste setor.

    As novas regras relativas a concessões, os novos regimes tributários, combinados com todas as outras formas de impostos, tornam este setor verdadeiramente interessante para o Tesouro.

    Por outro lado, o Estado, que controla e administra o jogo para fins puramente venais (caso contrário, o proibiria em todas as suas formas), deve manter a imagem do pai severo e do marido atencioso... mesmo quando ele tem uma amante.

    O Ministério da Saúde e o Ministério da Economia criaram, por isso, um observatório do jogo que deverá ajudar a travar todos os problemas relacionados com a dependência do jogo.

    Esta mesma organização declarou recentemente que 40% dos menores em nosso país jogam.

    Eu perguntaria onde e com quem, já que até mesmo plataformas estrangeiras têm regulamentações rigorosas de verificação de idade.

    Se existe um problema de dependência, ele afeta principalmente pessoas mais velhas, que agora apresentam uma lista de compras quando compram raspadinhas em tabacarias ou bares.

    Tudo isso porque quem joga em locais físicos não precisa apresentar CPF, há total anonimato.

    A escolha de ter controle total sobre cada centavo apostado on-line e a total indiferença ao que acontece em locais físicos de jogos realmente faz com que alguém pense mal.

    Porém, um cartão pessoal dedicado ao jogo ou mesmo a apresentação do código tributário seriam suficientes para ter um melhor controle da situação.

    Isso não é feito para jogos como loteria, SuperEnalotto, loterias instantâneas, caça-níqueis físicos e jogos em que o estado tem uma margem maior.

    Portanto, um Estado que queira coibir o fenômeno das dependências deve, antes de tudo, saber quem tem esse vício.

    O Estado deve demonstrar que administra o jogo para manter a ordem pública e garantir a legalidade, não para ganhar dinheiro com os mais fracos (ou os mais estúpidos...você decide).

    Portanto, ele deve abrir mão de margens de lucro para que o jogador possa recuperar uma grande parte do que jogou.

    Impedir que prêmios milionários de raspadinhas sejam anunciados na mídia estatal.

    Defina um limite para o prêmio total da SuperEnalotto e estabeleça um plano de redistribuição para prêmios menores.

    Restaure um pouco de justiça no jogo da loteria igualando o valor dos ganhos à probabilidade de acertá-los.

    Se 60-70% do dinheiro arrecadado em uma raspadinha for distribuído, então 50% dos ganhos vão para caça-níqueis físicos ou 50% do prêmio em dinheiro vai para a SuperEnalotto... tudo isso significa que temos um estado que explora o vício do jogo, bem como a ignorância de muitos.

    Também li sobre o absurdo de reduzir o horário de funcionamento dos locais onde se pode jogar ou estabelecer um certo distanciamento das escolas.

    Na minha opinião, todas essas são medidas pouco inteligentes tomadas por aqueles que nem sequer conhecem o jogo.

    Espero que esta discussão ao menos gere alguns comentários...

    HI,

    There is no doubt that the pandemic has also brought about a change in the gaming habits of Italians.

    This period that has just passed has led to online gaming overtaking physical gaming.

    From the point of view of turnover there was a brief moment of decline but the new habits and the resumption of activities are marking new highs in the revenues deriving from this sector.

    The Italian state, which holds a monopoly on gaming, is the first to benefit from the growth of this sector.

    The new rules regarding concessions, the new taxation regimes, combined with all the other forms of levies, make this sector truly interesting for the Treasury.

    On the other hand, the state, which controls and manages gambling for purely venal purposes (otherwise it would ban it in all its forms) must maintain the image of the severe father and the caring husband... even when there is 'lover.

    So the ministries of health and the economy have set up an observatory on gambling which should help to stem all the problems linked to gambling addiction.

    In recent days the statement by this very body that 40% of minors in our country gamble.

    I would ask where and with whom since even foreign platforms have stringent rules on verifying the age of players.

    If there is an addiction problem, this mainly affects people of a certain age who now present a shopping list when they buy scratch cards at tobacconists or bars.

    All this because those who play in physical locations do not have to present a tax code, there is total anonymity.

    The choice to have complete control of every penny that is played online and the total indifference to what happens in the physical gaming points really makes you think badly.

    Yet a nominative card dedicated to the game or even the presentation of the tax code would be enough to have better control of the situation.

    This is not done for games such as lotto, SuperEnalotto, instant lotteries, physical slots and games where the state has a higher margin.

    Therefore a state that wants to stem the phenomenon of addiction should mainly know who has this vice.

    The state should demonstrate that it manages the game to maintain public order and guarantee legality, not to make money on the weakest (or stupid... you name it)

    So he would have to give up the profit margins so that the player can get most of the money back.

    Prevent millionaire winnings from scratch cards from being advertised in the state media.

    Set a cap on the SuperEnalotto prize pool and establish a redistribution of smaller prizes.

    Restore some fairness in the lottery game by equating the amount of winnings with the probability of hitting them.

    If 60-70% of the money raised on a scratch card issue is distributed. If the same thing happens for physical slots or if 50% of the bet goes to SuperEnalotto jackpot games... all this means that we have a state that exploits gaming addictions, as well as the ignorance of many.

    I also read about the absurdity of reducing the hours of places where you can play or establishing a certain distance from schools.

    In my opinion, all unintelligent measures on the part of those who don't even know the game.

    I hope this discussion at least sparks some comments...

  • Original Inglês Tradução Português

    Thank you for sharing your thoughts on the impact of the pandemic on gaming habits in Italy. 

    There needs to be a concerted effort towards education and awareness campaigns, particularly aimed at minors and vulnerable demographics, to highlight the risks of addiction and promote responsible gaming practices.

    Moreover, stricter regulations, support services, transparency in gaming operations, and financial controls can further assist players in managing their gambling mindset and habits. 

    Obrigado por compartilhar suas ideias sobre o impacto da pandemia nos hábitos de jogo na Itália.

    É necessário um esforço concentrado em campanhas de educação e conscientização, especialmente voltadas para menores e grupos demográficos vulneráveis, para destacar os riscos do vício e promover práticas de jogo responsáveis.

    Além disso, regulamentações mais rígidas, serviços de suporte, transparência nas operações de jogos e controles financeiros podem ajudar ainda mais os jogadores a gerenciar sua mentalidade e hábitos de jogo.

  • Original Italiano Tradução Português Inglês

    Grazie per la tua risposta 😉👍

    Condivido quello che hai scritto sulla necessità di attuare campagne di sensibilizzazione ed educazione in difesa delle categorie più deboli.

    Quello che volevo dire è che in Italia, al contrario di quello che si afferma, non esiste un problema di gioco d'azzardo tra i minori.

    Esiste il pericolo che l'educazione al gioco d'azzardo avvenga attraverso canali paralleli come le pubblicità sulle app di giochi e passatempi e i social casino.

    Questo si...bisogna evitare che le applicazioni legate ai social casinò siano accesibili ai minori.

    Attualmente tra i giovani italiani esistono dipendenze legate ai videogames, ai social, al fumo e all'alcool ma che non riguardano il gioco d'azzardo.

    Sono invece le persone di età più avanzata quelle più esposte alla dipendenza dal gioco.

    Lotto, SuperEnalotto e specialmente le lotterie istantanee (gratta e vinci) sono i giochi più "pericolosi" perché sono legati all'idea della grossa vincita.

    Lo stato non controlla il gioco nei punti fisici come fa con l'online.

    In passato il gioco del lotto si svolgeva una volta a settimana mentre ora, se non sbaglio, ci sono quattro estrazioni.

    Ci sono lotterie come il 10elotto che avvengono con una frequenza di 5 minuti.

    È quindi lo stato che ha favorito certe dinamiche agevolando la dipendenza dal gioco.

    Lo stato italiano ha lasciato, non so quanto inconsapevolment, senza controllo un canale di fruizione come quello fisico dove le persone più adulte rischiano di perdere il controllo sul gioco.

    Questa tipologia di giochi, non a caso, è quella più remunerativa per lo stato.

    Se io gioco online ogni centesimo che scommetto in qualsiasi gioco è "giustamente" tracciato. C'è un limite sui depositi e sul giocato e anche sul tempo di connessione ai server. Posso escludermi temporaneamente o a tempo indeterminato.

    Quando gioco nei punti fisici, nelle sale scommesse, nelle sale slot, nelle tabaccherie o nei bar, le mie giocate sono anonime, con denaro contante, non ho limiti di gioco. 

    Questa differenza mi fa riflettere molto e mi stupisce come situazioni del genere non siano state prese in considerazione.

     

     

     

     

     

    Obrigado pela sua resposta 😉👍

    Concordo com o que você escreveu sobre a necessidade de implementar campanhas de conscientização e educação para proteger os grupos mais vulneráveis.

    O que eu queria dizer é que na Itália, ao contrário do que se diz, não há problema de jogo entre menores.

    Existe o perigo de que a educação sobre jogos de azar ocorra por meio de canais paralelos, como publicidade em aplicativos de jogos e passatempos e cassinos sociais.

    Isto é...devemos impedir que aplicativos vinculados a cassinos sociais sejam acessíveis a menores.

    Atualmente, os jovens italianos sofrem de vícios relacionados a videogames, redes sociais, fumo e álcool, mas estes não envolvem jogos de azar.

    No entanto, os idosos são os mais expostos ao vício do jogo.

    Lotto, SuperEnalotto e principalmente as loterias instantâneas (raspadinhas) são os jogos mais "perigosos" porque estão atrelados à ideia de uma grande vitória.

    O estado não controla o jogo físico como faz online.

    Antigamente, o sorteio era realizado uma vez por semana, agora, se não me engano, são quatro sorteios.

    Existem loterias como a 10elotto que acontecem a cada 5 minutos.

    É, portanto, o Estado que tem favorecido certas dinâmicas que facilitam o vício do jogo.

    O Estado italiano deixou, não sei quão inconscientemente, um canal de consumo descontrolado como o jogo físico, onde os mais velhos correm o risco de perder o controle sobre o jogo.

    Esse tipo de jogo, não surpreendentemente, é o mais lucrativo para o estado.

    Se eu jogar online, cada centavo que aposto em qualquer jogo é rastreado de forma "justa". Há limites para depósitos e apostas, bem como para o tempo que posso me conectar aos servidores. Posso me excluir temporária ou indefinidamente.

    Quando jogo em locais físicos, casas de apostas, casas de caça-níqueis, tabacarias ou bares, minhas apostas são anônimas, com dinheiro, e não tenho limites de jogo.

    Essa diferença me faz pensar muito e me espanta como situações como essa não são levadas em consideração.

    Thanks for your reply 😉👍

    I agree with what you wrote about the need to implement awareness and education campaigns in defense of the weakest categories.

    What I wanted to say is that in Italy, contrary to what is stated, there is no gambling problem among minors.

    There is a danger that gambling education occurs through parallel channels such as advertisements on games and pastime apps and social casinos.

    This is true... we must prevent applications linked to social casinos from being accessible to minors.

    Currently among young Italians there are addictions related to video games, social media, smoking and alcohol but which do not concern gambling.

    However, older people are the ones most exposed to gambling addiction.

    Lotto, SuperEnalotto and especially instant lotteries (scratch cards) are the most "dangerous" games because they are linked to the idea of a big win.

    The state does not control the game in physical locations as it does online.

    In the past the lottery game took place once a week while now, if I'm not mistaken, there are four draws.

    There are lotteries such as 10elotto that occur every 5 minutes.

    It is therefore the state that has favored certain dynamics by facilitating gambling addiction.

    The Italian state has left, I don't know how much unconsciously, without control a channel of use such as the physical one where older people risk losing control over the game.

    This type of game, not surprisingly, is the most profitable for the state.

    If I play online, every penny I bet on any game is "rightly" tracked. There is a limit on deposits and plays and also on the connection time to the servers. I can exclude myself temporarily or indefinitely.

    When I play in physical outlets, in betting shops, in slot rooms, in tobacconists or in bars, my bets are anonymous, with cash, I have no gaming limits.

    This difference makes me think a lot and it amazes me how situations like this have not been taken into consideration.

  • Original Inglês Tradução Português

    Hello Casinista932,

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